The Graveyard

Ainda ào lado do pântano, não muito distânte da cidade, existe um cemitério enorme cujo abriga uma base subterrânea inexplorada até os dias de hoje. É um lugar extremamente famoso cujo a maioria das pessoas não ousa ir, por este ser o lugar de onde vem E são vistas as criaturas trevianas mais poderosas e/ou conhecidas: Esqueletos, dracolichs, marauders e outras variedades.

Após passar o pântano, finalmente chegava ao local da missão.
-Vejo que muitas pessoas ficam longe do local. Haha!
Caio na gargalhada. Pouso e começo a andar. O cheiro repugnante de carniça ainda estava impregnado em minhas narinas. Tiro meu chapéu e pego uma tocha, que após acesa, as chamas se multiplicam pelo local por conta dos gases Metano e Fosfina. Havia alguns fogos-fátuos também. Depois de admirar o show de luzes, começo a investigar o cemitério.

Alguns fogos azulados nascem, mas não cessam de queimar. Estes vão em direção ao anjo e o perseguem. (No total, cinco)

ATK: 500
DEF: 100
AGI: 1000

Seguro minha varinha numa posição defensiva. Em seguida, aumento seu alcance, fazendo o bastão ir de encontro com as chamas. Algumas fogem, mas as persigo e giro meu bastão em 360°, causando uma corrente de ar que puxa as chamas. O chão úmido me ajudaria também a apagar as labaredas.

As chamas continuam a fugir. Uma delas começa a perseguir Yohma, girando em círculos e se aproximando. As outras continuam a fugir e queimar.

Se aproximando, as labaredas chamam minha atenção. Giro em 180° com meu bastão e desfaço o giro, golpeando as chamas duas vezes e as afastando. Depois disso, seguro uma garrafa d'água que estava dentro de minha mochila. Rebato-na contra as chamas com meu bastão. O calor das chamas faz o vidro rachar e a água sair. Depois disso, giro meu bastão contra as outras labaredas. Dou uma estocada na terra, fazendo algumas pedras saírem. As atiro contra os fogos.

A água fizera as chamas de uma labareda se enfraquecer e se apagarem. As pedras fizeram um fogo-fátuo enfraquecer. Outros dois fogos começam a atacar rapidamente com investidas.

Já um pouco cansado, resolvo abafar as chamas dentro de um lugar onde estas não possam queimar. Crio uma ilusão de uma cúpula transparente e, em seguida, ataco com meu bastão verticalmente, extinguindo o calor das labaredas. Volto a atacar a outra criatura sobrenatural que me perseguia. Tiro meus lenços do bolso e amarro na ponta do bastão, formando uma catapulta improvisada. Ajunto alguma areia do chão e arremesso-as contra as chamas.

Com o impacto do bastão causando uma cortina de vento, e a areia arremessada abafando o fogo-fátuo, as duas labaredas cessam de queimar. As outras duas começam a atacar de maneira furiosa.

Os fogos-fátuos ainda me surpreendiam; mesmo com chuviscos não apagavam. Resolvo atacar com luz. Abro minhas asas e começo a assoviar numa melodia triste e lenta. Alguns círculos de luz purificavam o local. Minha asa esquerda começara a doer, era efeito da corrupção. Mesmo assim, a melodia continuava e machucava as chamas.

As luzes apagavam completamente a existência das chamas. No chão, cai um objeto esquisito de bronze, que se parecia com um broche em forma de cruz. Emanava uma luz fraca, porém sagrada e pura.

Experiência adquirida: 400

Vejo um objeto reluzente no chão, um broche de bronze abençoado com luz sagrada. Deduzi que era dos paladinos desaparecidos.
-À noite, os cemitérios são muito mais atraentes.
Digo. Pego outra garrafa de água da minha mochila e bebo um pouco e guardo-a de volta. Admiro mais um pouco o show de luzes e, já descansado, volto a investigar.
-Já sei porque estão desaparecidos.

Após um tempo, um túmulo dourado com jóias brilhantes chama a atenção de Yohma. Este estava com sinais de dedos e tinha sangue por perto. Acima dele, um colar de prata pura.

Lembro do que me aconteceu nos currais.
-Foi divertido, haha!
Com meu bastão, puxo o colar de prata para minhas mãos, então me preparo para alguma batalha.

Logo após o Mágico tirar o colar, um selo se rompe, deixando escapar uma temível criatura de seu descanso. Era um esqueleto, armado com um cetro de safira e um manto rasgado de veludo.
-O que faz em minha tumba, reles mortal? Ah, eu lembro, há alguns dias uma horda de paladinos passou por aqui, eles colocaram este selo em mim. Vou te matar para conter minha sede de sangue.
O esqueleto então invoca algumas tropas de esqueletos menores para atacar o Anjo.

-Oh! Não vai dar certo!
Exclamo.
-Faria algum ferimento neste pobre anjo? Haha! As vezes acho que sou irônico demais.
Dou algumas estocadas seguidas nos esqueletos mais fracos. Em seguida, tiro vários lenços de minha cartola e os arremesso.

Os lenços arremessados pelo anjo de cabelos negros atordoam os esqueletos mais fracos e derruba o esqueleto que os estava controlando.
-Urk! Me paga!
O esqueleto lich começava a atacar com pequenas esferas de trevas, arremessadas contra o anjo.

Percebo a luz do sol brilhando no horizonte e tenho uma ideia. Abro as asas e voo ao céu, me esquivando das trevas. Tiro alguns espelhos dos bolsos do terno e organizo-os em 45°, formando um espelho côncavo. Tento emitir uma luz dentro do espelho com minhas forças angelicais, que se ajunta com a luz do sol, refletindo infinitamente no espelho e ganha calor e intensidade. Depois disso, atiro a luz contra o esqueleto lich. Para finalizar, bato no esqueleto com um rápido rasante aéreo, tentando tombá-lo com as forças de minhas asas.

O raio de luz atinge o esqueleto e o queima por fora, evaporando um pouco da água presente no esqueleto, deixando-o mais frágil; então a rasante o derruba e desmembra os ossos do lich. O bastão deste quebra junto com o colar que o selava, fazendo a alma do esqueleto sair de seu corpo e vagar sem força física. As invocações se desmembram e caem.

Spoiler:

Observo o prisma que caíra do monstro que matei, apanho-o e continuo a observar. Lembro que é divertido fazer experiências ópticas com prismas e o guardo. Jogo fora os restos do colar de prata e torno a investigar o local fétido. Os fogos-fátuos tornaram a brilhar novamente, indicando um alçapão aberto, com um pouco de sangue. Provavelmente alguém teria passado por ali.
-Quente!
Falo como se estivesse brincando de caça-ao-tesouro com alguém. Tento iluminar o local com algumas faíscas de luz e encontro um galho cheio de gordura animal, deveria ser de um dos paladinos desaparecidos, talvez uma tocha. Jogo as faíscas na gordura e a tocha logo se acende. O local era um corredor não muito estreito, subterrâneo, cheio de ossos, teias de aranha e ratos. Havia algumas escrituras estranhas na parede, algo parecido com runas antigas. Continuo a andar.

O anjo anda pelo corredor até chegar a um cubículo apertado, com alguns restos de folhas preenchidas com tinta preta, caligrafia legível, parecia ser alguma magia, mas eram só quatro folhas e meia, ainda faltava terminar o texto. À esquerda, uma porta de madeira velha decomposta, quase caindo aos pedaços entreaberta.

Encontro os papéis escritos com tinta preta no chão, pareciam ser folhas de um livro mágico feito a mão. Apanho estas, leio em voz alta, nada acontece. Guardo-as e vou até a porta de madeira velha. Abro-na e sigo o caminho. Meu estômago roncava, afinal, era quase um dia sem comer.
-Talvez eu coma essa tocha quando suas chamas cessarem.
Brinco. Continuo andando.

O anjo chega à um lugar cheio de caixões, sarcófagos, tumbas, urnas e vasos grandes, onde são jogados os mortos. Com o passar dos anos, a podridão do local se tornou quase insuportável. A catinga infectava o local. Alguns mortos saem de suas sepulturas e começam a atacar.

Spoiler:

A podridão infectava minhas narinas, como se o cheiro do pântano por perto não fosse o suficiente. Tampo meu rosto com um lenço branco, depois, começo a lutar. Tiro o meu bastão, aumento-o numa distância de 5m e dou algumas estocadas nos monstros que me atacavam. Pareciam todos controlados por uma força superior. A fome não me ajudava na hora da batalha.
-Esse lugar fica cada vez menos agradável.
Embora caíssem, os cadáveres voltavam a me atacar. Lembro da tocha que segurava, guardo meu bastão e, então, jogo lenços brancos nos oponentes. Pego minhas bombas e fogos de artifício de uma vez, acendo e as jogo contra as criaturas das trevas, estas explodem e queimam os monstros.

As bombas e fogos parecem surtir efeito, as criaturas recuam, mas voltam a atacar, embora com menos velocidade e mais frágeis.