A Queda D'Água

Solto minha arma antes que o homem pudesse me puxar com ela.
- Você não é tão tolo... - murmuro, então percebo o golpe de Onix: - Nada mal - elogio.
Retiro uma adaga da qual se localizava dentro de meu coturno e posiciono-a, aguardando o próximo golpe.

O homem puxa a foice em vão, ao ver o ataque surpresa do garoto não pode fazer muito além de tomar o forte choque que pegaria qualquer um próximo, após se recuperar ele abre um sorriso se apoiando no bastão.
- Irá pagar criança, e você também garotinha!
O homem dá um salto indo até o teto da gruta, logo da outro impulso voando em Onix girando em mortais, dando-lhe um golpe vertical muito forte em seu crânio.

- Não tão cedo!
Ao ver o homem vindo, ergo minhas duas mãos esticando elas e juntando-as pelos pulsos e então crio uma parede de raios a sua frente, que se passasse iria lhe parar.

Percebo que Onix poderia se cuidar sozinho e vou em direção ao que estavam parados na mesa:
- E vocês, seus vermes, não fazem nada?! - Digo ao subir em cima dela, então agacho-me e viro meu corpo girando-o como se o próprio fosse um peão, golpeando os rostos dos ali presentes. Após isso levanto-me e dou um mortal para trás, rápido e distante o suficiente para evitar qualquer golpe vindo deles no momento.

O homem que golpeava Onix toma o choque, porem isso não para o seu corpo fazendo-o bater fortemente em seu crânio, o mesmo desmaia logo em seguida, o homem se virá e vê a garota indo até a mesa, dá um rápido dash até ela e a acerta na cabeça com seu bastão também, fazendo-a desmaiar, ambos estão desmaiados.

Ao tomar o golpe acabo desmaiando antes de fazer qualquer coisa para evita-lo.

- Que diab...? - tento dizer, mas desmaio ao receber o ataque surpresa.

Os homem leva os dois para uma espécie de cela, cada um fica em uma, são celas simples e únicas: Concreto sólido e longo embaixo, barras de metais envolta e concreto sólido em cima.

- Lilly! Lilly! - Falava rapidamente porem murmurando, tentando não chamar atenção de outros distantes.

Acordo atordoada colocando minha mão na cabeça em função da dor, então vejo Onix do outro lado e sorrio.
- Oni! Você está bem? - Pergunto sussurrando, enquanto me aproximo das barras.

- Bem não estou, mas não é nada grave... Eu acho - Sentia uma dor de cabeça constante por causa da batida - Bem, precisamos dar um jeito de escapar... Mas como?!

- Que tal esperar alguém vir? - Sugiro, sem muitas esperanças.

- Não sei... Não acho que isso vá ajudar muito, além do mais, precisamos comer logo... Como aquele cara conseguiu passar pela minha energia? Droga!

Concentro um pouco de energia nas mãos e com minha aura materializo chaves que caberiam perfeitamente nas celas.
- Que tal? - Pergunto ainda sussurrando.
Abro a minha cela, então rapidamente vou à ele e faço o mesmo.

Aproveitando que ela abre a cela, saio e vou até a frente da porta que passariam, então faço um grito chamando alguém.

- Lilly! POR FAVOR, Não faça besteira!

- Sim, senhor! - digo arrependida, fazendo sinal de 'sentido'.

Ao ouvir o barulho, o homem com o machado passa pelo local para ver o que está acontecendo
- Hey gracinha, eu vou te estuprar se ouvir mais barulho- MAS, CADÊ ELES?!

Ao ver o homem entrar, antes que ele terminasse a frase pego sua boca, o puxo e começo a lhe soltar cargas de choque
- Vai! - sussurro para Lillyan.

Vou em direção a eles e o golpeio estrategicamente em seu tronco com um soco carregado por alma.
- Agora me diga, quem você queria estuprar mesmo? - Pergunto baixo, com muita raiva, em seguida cuspo na cara do homem.

O homem desmaia, os outros logo sentiriam falta de algum aviso dele.

- Lilly, pegue o machado dele, você é melhor com armas que eu, vamos comer rápido, lutar com fome nos dará desvantagem! - Dizia me agachando e começando a comer rapidamente o homem.

Pego o machado e começo a comê-lo quase que desesperadamente, me sentindo revigorada.

- Bem, não vai dar pra terminar mas já está quase no final, vamos rápido.
Seguia adiante vendo a parte que tinha as camas, me esgueiro fazendo sinal para que ela me siga quieta e chego no local, vejo a arqueira na cama apenas e então pego uma adaga próximo a cabeceira dela, finco em sua garganta visando matar ela, puxo seu corpo e coloco para baixo da cama, pego seu arco e puxo a corda dele.
- Uma hora ou outra eles irão lá - Sussurrava para ela - Quando forem, iremos cercar eles, você sairá da porta de trás e aparecerá na frente dele, só se defenda, quando os outros chegarem eu apareço por trás e atiro neles, se for o cara do bastão eu vou aparecer direto, mas em base é isso, entendeu?!

- Certo - concordo, esperando-os do modo que pediu.

Ao notar a demora, os outros homens (2 com espada e 1 com lança) se aproximavam do local da cela
- Qual o problema? Está estuprando ela sem nós?!