Precípicio de Valentine

- Netinho, pare!


O garoto começava a sentir uma falta de ar, ao escutar a velha acaba caindo no chão cansado.

"Ufa, aleluia você fez algo velha." pensei, mas apenas deixei as lágrimas escorrendo. Me esforço o máximo para não concentrar na dor que sentia e apenas chorar, chorar, chorar...

A velha se aproximava do garoto de joelhos e começava a falar com ele em um tom que Seth não poderia ouvir.

O garoto começava a respirar pesado pela falta de ar.

Paro por um momento de chorar.
- Ah.. Eu posso ajudá-lo... a respirar melhor, mas, por favor, a senhora poderia me explicar quem são "eles". - Digo um pouco envergonhada.

- Alguns homens que vieram aqui e nós roubaram, todas as poções, ingredientes para elas e dinheiro. - A velha falava um pouco constrangida - Por favor, ajude ele.

Ao notar o apelo da senhora, deixo o ar voltar para o garoto.
- Bem... - Digo vasculhando a minha bolsa. - Eu não tenho muito. - Pego um pouco do dinheiro que havia guardado. - É a senhora que é a grande maga? - pergunto aproximando-me um pouco.

- Sim, você queria a poção não é? Desculpe, como eu disse, eles roubaram até os ingredientes...

- Eu poderia pegar os ingredientes necessários... É apenas me dizer aonde achá-los.

- Você deveria cuidar do seu ferimento primeiro, vamos entre na casa que eu lhe dou alguns suprimentos.
A velha se agachava e ajudava o garoto a se levantar, levando-o até a cabana.

Sigo a velha para dentro da cabana.
- Obrigada, senhora... E... Desculpe pela porta.

- Está tudo bem menina - Dizia a senhora, colocando o seu neto na cama e lhe entregando alguns gazes para enfaixar o braço. - Desculpe pelo meu neto novamente garota.

- Obrigada. - Digo ao pegar os gazes que a senhora me dá e faço um curativo onde estava ferida. - Tudo bem se ele quando acordar não quiser me matar. - Rio para descontrair.

Passo pelo local andando lentamente, ao avistar Eterna começo a contornar até achar um caminho para lá, ao achar o caminho desço em direção a cidade.

- Bem, se você quer buscar os suprimentos... Há um local, bem próximo daqui, é uma floresta escura com grandes folhas que cobrem o céu. -Dizia a velha para a garota ferida.




- EU NÃO SINTO ESSE CHEIRO FAZ TEMPO... HAHAHA, ALGUÉM DIVINO, ÓTIMA COMIDA, ÓTIMA COMIDA!

Monstro:

Ao ver a criatura saindo me assusto por um momento, ao ouvir seu grito estranho desço do cavalo, o mesmo corre para longe, largo minha mochila no chão e abro ela, pego a garrafa de água e faço uma breve reza, pego minha adaga e banho com a água benta, faço o mesmo com a pistola, após isso bebo a água para evitar maldições e então com o resto que tinha arremesso na criatura, segurando minha pistola com o braço direito começo a disparar diversas vezes contra seu rosto, enquanto corria de lado para a criatura não me ter como alvo fácil. Após descarregar a munição retiro o pente e pego com a mão esquerda, apertando um botão e arremessando na criatura, o pente logo explodia em um forte clarão que deixa criaturas das trevas mais fracas, pegava outro pente e recarregava a arma, esperando sua ação e sacando minha adaga com a mão esquerda.

O esqueleto subia um pouco mais, se ajeitando no buraco da fenda, ao ver o homem arremessando a garrafa bate nela com a mão, fazendo uma queimadura no local, a criatura então urrava de raiva fazendo uma forte brisa de vento ir nos olhos do exorcista, fazendo sua mira ficar piorada e errar todos os tiros, ao arremessar o seu pente o clarão deixa o tórax do esqueleto gigante mais vulnerável por algum tempo (2 posts), a criatura ergue sua mão esquerda e bate com força esmagando o exorcista.

Ao perceber o grito, abaixo minha cabeça por alguns momentos evitando que a areia afetasse minha visão, fazendo meu boné e máscara pararem a poeira, após isso continuo com as ações anteriores.

Ao notar que a criatura vinha me golpear, pulo para o lado rolando e desviando de seu golpe, a batida estremece o chão impossibilitando-me de me levantar por alguns instantes, porem logo retomo o equilíbrio e me levanto disparando novamente todo o meu pente em seu tórax enquanto corria em direção a sua mão, pulo na mesma e cravo minha adaga retirando pente ao mesmo tempo, retiro a mão da adaga cravada e pego o pente e clico em seu botão, colocando no buraco que a adaga causou e pegando novamente a adaga, então dou um pulo para fora da sua mão antes que algo de ruim acontecesse, volto a recarregar minha arma colocando mais um pente.

O homem consegue evitar a cegueira momentânea e acerta os disparos na face do esqueleto, que não causam muito dano porem fazem alguns ferimentos.

O homem consegue desviar do golpe e faz com efetividade todos seus movimentos, enquanto fazia os mesmos a outra mão (direita) da criatura se aproxima agarrando ele e o levantando, jogando-o na sua boca e engolindo ele por completo.

Alguns momentos após a criatura me agarrar no ar, o pente explode na sua mão esquerda com luz, fazendo ele me largar pelo susto ou dor, após isso recarrego minha arma e ao cair, miro novamente em seu tórax disparando mais oito vezes no mesmo lugar, guardo a minha pistola e estico a palma da mão, recitando algumas palavras em latim e então criando três espadas de luz que vão em direção ao seus olhos.

Ao explodir a criatura solta o homem instintivamente pela dor, olha para sua mão totalmente queimada internamente e então seus olhos começam a pegar fogo, literalmente. A criatura recebe mais tiros no tórax, soltando um grito de dor abafado - URGHH! - e então com sua mão esquerda, passa arrastando-a visando arremessar o homem longe, se errasse descia a mão direita tentando esmagar o mesmo, as espadas de luz passam direto pelos olhos vazios da criatura.

Ao ver que as espadas passavam pelos olhos dele, enquanto dentro de seu crânio, fecho minha mão fazendo elas explodirem em milhões de agulhas de luz voando para todos os lados visando perfurar o crânio do mesmo, após isso ouço o barulho da mão da criatura vindo, quando se aproxima dou um salto pegando um impulso e pulando novamente, desviando do golpe, caio no chão rolando e então vejo a sombra da outra mão descendo - Give me a break motherfucker! - Murmuro quando ainda no rolamento, paro no chão, estico minha mão e arremesso a adaga para cima, faço um impulso forte fazendo a adaga atravessar sua mão e então crio 10 barreiras de luz para evitar o golpe.

As espadas que se dividem explodem o crânio da criatura, porem a mesma continua se movendo, a mão que é atravessada pela adaga vai de uma ponta a outra, fazendo uma forte dor no animal, o mesmo sente sua mão queimar pela adaga ter sido abençoada com a água benta e pela sua marca demoníaca, ao bater nos escudos de luz arrebenta todos e esmaga o homem.

Aproveitando a dor da criatura e o tempo que as barreiras me dariam (alguns segundos) rolo para o lado visando desviar do golpe, então corro em sua mão subindo nela e pulando pegando minha adaga que caia, após isso continuo escalando por seu braço para chegar até aonde havia sua cabeça que agora estava somente um pescoço vazio.

A criatura vê o homem subindo seu braço e então começa a mexer ele, tentando tirar ele e faze-lo cair do precipício, logo com sua outra mão tenta pegar ele no seu braço.

Começo a me desequilibrar diminuindo o ritmo da corrida porem não parando, vejo a mão vindo e ao chegar próxima rolo ficando entre seus dedos, dou uma acrobacia por cima passando deslizando e arrastando minha adaga no seu dedo aproveitando a chance, continuo correndo chegando próximo a seu pescoço.