A Floresta de Tarkannas

O tinir de aço contra aço ressoava o local.

- Por favor não me mate! -disse o homem ensanguentado com sua armadura destruída.
- Morra com alguma honra. -respondeu Zhul, encravando a espada em sua cabeça.

As nuvens estavam aglomeradas em um espetáculo tempestuoso tive a certeza. A morada do Senhor dos Mortos logo se mostraria. Córregos de sangue corriam colina abaixo, um aviso àqueles que por qualquer estranha coincidência fossem capaz de adentrar tais domínios. O solo parecia árido, contudo eu sabia que de cada uma daquelas fendas uma mão decomposta sairia para deter um invasor. Porém está não tivera tanta sorte.  

Rumei em direção ao nada, como sempre faço. Sigo uma linha imaginária que me leve algo satisfatório. Talvez um instinto que me guie, ou talvez na verdade eu seja apenas mais uma criatura perambulando pela floresta.

Os passos eram lentos, apenas poderiam se ouvir o craquelar das pedras sobe aquele densa névoa. Até então a visão se tornara embasada, claro não poderia ser o nevoeiro ou falta de alimento, uma voz ecoa nos ouvidos como sussurros , até o breve momento que o único feixe de luz que restara naquele local nefasto, extinguiu-se rapidamente.

Abro meus olhos, sim era o que eu pensara.O lorde do caos, o deus da sanguinolência estava atrás daquelas muralhas procurando seguidores fortes o suficiente para reger o seu império.

Minha espada enfraquecera, no entanto eu sentia sua força crescente me sondar,uma presença constante ao meu lado, seus olhos sobre mim, sua aparência mirabolante, diferente das criaturas que encontrará na floresta. Em segundos minha calmaria era tomada por um pânico súbito ao vislumbrar a criatura parada em minha frente.

- Eu... aceito.   -diz em tom maçante olhando , enquanto balançava um pouco a cabeça, para tirar a sensação de tontura.

Claro, incontáveis anos naquele lugar tivera que novamente moldar o seu destino, com a queda de Sielu e o novo regente do império, eu tivera que conhece-ló algum dia.

Vejo a criatura com a mão estendida. Não tomando conhecimento do que acontecerá, ergo o meu braço , na mesma segurando a mão da criatura.