Porto de Hyancith

Ao perceber que o barco está em movimento, caminho até a borda esquerda do barco, onde começaria a visar o oceano, e então pensaria

"E lá vamos nós desdo começo.."

Quando o navio se desloca agarro-me à amurada para não cair. Saio de cima dela e vou até Goeth'ic, ficando perto do mesmo.

Sinto a aura de Enma, então vou até a parte de trás do navio e a vejo, crio uma plataforma de raízes, não muito longa, mas o suficiente para ela conseguir pular para o barco.
- Tsc, essa inútil tinha sumido.

Vejo ela pulando e vejo que não ia conseguir chegar, estico a minha mão e a seguro
- Quase hein?
Então a puxo para o barco.
- Você está bem... Diferente.
Vou andando até a proa novamente, vendo que já estávamos pegando velocidade pra navegar realmente.

-Oh não, o barco já partiu... Bem, isso não é problema. Magnolia, temos que ir.
Agarro-me em Magnolia e parto em direção ao navio voando com minhas asas.

Seguro-me à Milyan firmemente, enquanto ele voava. Ouço uma música bela tocando ao fundo e até me acalmo um pouco.

Chego ao porto.
- Mas cade todo mundo?
Fico ali olhando pro mar.

"Narrador"

Um pequeno barco estava sendo carregado com suprimentos, quando um dos carregadores escuto a pergunta do rapaz e responde.

- Jovem, eles foram em buscas de terras novas.. Por acaso, iria naquele barco?

- Bom, acho que sim.
Me viro para o homem.
-Você vai para esse tal barco?

- Claro.
O acompanho até o barco.

- Caos? - Solto uma risada, ironizando a situação atual que vivíamos.
- Esse mundo ainda não viu o caos. - Dou outra tragada.
- Enfim, não respondeu minha pergunta. - Faço uma pausa, batendo com o dedo mindinho no topo do charuto, fazendo com que suas cinzas caiam no chão.

- Está esperando algo ou não?

Consinto com a cabeça, colocando a mão em meus bolsos novamente, retirando outro.

- É difícil achar alguém que aprecie-os hoje em dia. - Estendo meu braço para entregá-la, juntamente com um fósforo.

- Enfim. Outro continente, hã? - Digo, olhando atenta para o mar. - Seria interessante estar nessa embarcação, não é mesmo? Parece que a perdemos. - Solto uma risada decepcionada.

Pego o charuto de sua mão e, ao acendê-lo, dou um sorriso com o que a mulher disse.

- Estas crianças perderam o gosto pelas coisas boas - Ponho-o na boca, dando uma longa tragada - Realmente, decepcionante.

- E então. Precisamos dar um jeito de participar da festinha, nem que seja um jeito tecnicamente ilegal. - Solto uma longa e atrapalhada risada, me engasgando com a fumaça do charuto.

...Enfim. - Digo, me recompondo e olhando ao redor, avisto um barco de pescadores estacionado.

Sorrio e, olhando para a direção que U'omil virava a cabeça, meu sorriso apenas se alarga.

- Tsc... Que criancinha malvada.

- Criançinha, hã? Aposto que sou mais velha que você, jovem. - Sorrio, dando outra tragada no cigarro e começando a caminhar calmamente até o barco.
- Vamos logo, você me entendeu.

Reviro os olhos e, tirando o charuto da boca, encosto o dedo em sua ponta, fazendo suas cinzas caírem.

- Está falando minha língua, velhota - Sigo-a.