Cidade de Hyacinth

O Golem que comandava as cópias menores estava distraído, e por isso recebeu o raio diretamente em sua cabeça, sem ao menos perceber a fenda que fora aberta por Henry. Por sua matéria-prima ser extremamente forte, o raio que atingira a cabeça do Golem foi ficando cada vez mais fraco ao ser conduzido por todo o corpo do Golem, que era enorme, assim tornando o raio um pouco mais fraco, o bastante para que fosse "absorvido" pela criatura. A gigantesca criatura, tentando escapar de futuros ataques que poderiam acabar matando-a, abriu uma fenda em baixo de si mesma, grande o bastante para que a adentrasse e fugisse. Os Golems menores que estavam defendendo seu comandante, porém, permaneceram no local, esperando os próximos movimentos de seus oponentes para que os atacassem.

- Anil! - A gravidade num campo de 2 metros ao redor de Zephyr é invertida, como uma pressão enorme que força tudo para cima; com excessão dele, que não é afetado pelo seu próprio feitiço. As runas cujo havia invocado anteriormente agora começam a emanar um brilho roxo e explodem, invocando duas espadas completamente roxas. - Nethereal ... - Ele conjurou novamente - Nethereal! - Ele repetiu, dessa vez erguendo seus braços e caminhando lentamente na direção dos pequenos golems.

Todos os Golems foram atraídos pela explosão que Zephyr havia causado. Eles então miram apenas em Zephyr, criando esferas negras para aniquilarem seu oponente, ignorando todo o resto do grupo que estava no local.

- NETHEREAL BLAST!

Passo pela cidade me esgueirando, vejo algumas pessoas e solto um suspiro sussurrando.
- Aqui está tudo destruído, bláh... E tem pessoas, melhor continuar. - Dizia um pouco ofegante. -

Vejo outra presença no local (emissário) e coloco parte da cabeça para fora de onde estava me escondendo, depois vendo Henry e o cara de antes, me encolho e entro novamente ali em baixo.

Keyboom acorda no meio dos destroços. Não sabe o que acontece por ali, mas sabe que pode matar algumas criaturas.
-Guaxinim desobediente... Não importa, devo me alimentar de carne fresca

O ataque de Zephyr é bem-sucedido, e todos os golems são afetados, principalmente pela rajada de aura lançada contra eles, fazendo-os explodir e jogando para longe qualquer um que estivesse perto.

Narrador
Emissário cria um portal em west alabhar, visando que pessoas de lá possam fazer a travessia para hyacinth e ajudá-los a retomar as terras.

Apareço voando com Magnolia. Pouso ao chão. Sinto aquela energia forte e sinistra que emanava do local, logo sinto calafrios. Aquilo me parecia um monstro hostil, por ser um anjo de luz. Sinto náuseas também. Penso em uma oração e materializo meus desejos em forma de brumas luminosas.
-Magnolia, não me sinto nada bem. É como se houvesse várias espadas em meu corpo. Essas brumas vão aliviar isso tudo.
Solto-a. Percebo outras pessoas além de mim que estavam ali, vejo que elas não são pessoas más. Sorrio.

Sinto aquela pesada energia passando pelo meu corpo, algo que nunca tinha sentido antes. Era tão intensa a sensação de morte que havia nos arredores. Tiro as mãos de Milyan.
-Então aqui estamos, não é?
Falo com um sorriso cínico no rosto. Logo mudo novamente de personalidade, para a Magnolia gentil e sensível, então acabo com o sorriso e mudo minha expressão para um ar preocupado e triste.
-O que será que nos aguarda?

-É o seguinte.
Falo em voz alta num tom de liderança.
-Eterna é a capital, a metrópole. Logo, devemos seguir rumo à lá.
Vejo os destroços no chão, faço uma expressão triste. Materializo um cajado da luz que havia ali. O cajado era formado por uma haste de ferro, ouro e paládio, com alguns detalhes de pano vermelho para segurar em caso do aquecimento do objeto. A ponta era uma orbe azul-índigo, segurada por dois fios de paládio.
-Essa será a minha arma, de agora em diante.

-Tudo bem. Eu vou com você.
Agarro-me à Milyan novamente.
-Deve haver muita corrupção por aqui. Vou camuflar a nós mesmos com uma parede de luz caótica. Por dentro, luz, por fora, trevas.
Crio a parede e fecho os olhos, sempre abraçada ao anjo.

Começo a ganhar altitude com o bater de minhas asas. Percebo que estou muito mais rápido que antes. Transformei-me num arcanjo.
-Agora está tudo bem, já sou um arcanjo.
Dou um breve sorriso de esperança e parto para Eterna num ritmo veloz.

- Bom, parece que já fiz o que deveria fazer por aquí já foi feito. - Ele diz, enquanto lidera o draconiano para passar por meio de uma fenda e cai no chão, absorvendo o impacto da queda.

Saio calmamente pelo portal, ainda segurando Agro por suas rédeas. Olho em volta, e tudo o que consigo ver são destroços, porém consigo reconhecer a Torre Metálica, o principal edifício de Hyacinth, ainda intacta.
- Não pode ser... Nem a cidade mais protegida de nosso reino resistiu ao ataque daquelas criaturas imundas...
Murmuro, ainda olhando para os destroços da cidade. Percebo um grupo de pessoas no local, e me dirijo à Henry, uma das pessoas que esteve no navio nos dias de exploração.
- Você... Estava no navio, não é? Bom, isso não importa agora... Parece que você já está por aqui faz algum tempo, poderia me dizer o que houve em Hyacinth, já que esta cidade foi projetada para ser uma fortaleza e estava protegida pela barreira mágica criada por aquele estranho mago que nos ajudou quando aconteceu o ataque?
Pergunto à Henry, fitando-o.

- Huh..

Tive minha atenção tomada, ao ouvir um sujeito falar comigo; O fitei, sem reconhece-lo, mas suas palavras claramente diriam que o mesmo estava no barco que nos levou á West Alabhar. Soltei um suspiro, e então lhe disse

- A cidade foi tomada por Voidmonsters.. Eu voltei aqui para tentar retoma-la, mas não tive tanto progresso aparente.

- Merda...
Digo, observando os poucos edifícios que restaram da cidade.
- Estou aqui pelo mesmo motivo... Acho que se quisermos tentar retomar alguma cidade, deveríamos começar pela capital, Eterna, não acha?

- Realmente..

Suspirei - Nunca havia ido para Eterna antes, mas sabia que lá seria onde acabaria com todo esse caos -, e então olhei para o tal Emissário, lhe dizendo num tom de voz alto

- Ei, será que você pode nos levar á Eterna?

- Disponham. - Ele diz, olhando de novo para o lado dos garotos e abrindo uma fenda para permitir a passagem dos dois. Olha como se fosse com uma expressão de pressa, pois uma fenda requeria bastante magicka para abrir e manter aberta, se não fossem as almas que coletou. O progresso seria palpável se os levasse até lá com velocidade, e o mundo seria mais facilmente retomado.

Passo pelo portal, analisando o lugar onde agora me encontrava. Não via mais do que destroços. Julgando a aparência da cidade, a mesma fora tomada por monstros. Começo andar pelo o que restou do que já foi um bom lugar para se morar, procurando por alguém vivo no local.

Entro no portal e o fecho. [M.D.T. Reino de Eterna]

Me situei que me encontrava em Hyacinth, agora, seria ligeiramente mais fácil dar o próximo passo. Lentamente, abri as delicadas asas brancas, lançando voo em direção a Eterna.

Antes que o portal se fechasse por completo, adentro-o, saindo da cidade e indo para Eterna.

Ao chegar no local, através da fenda aberta por si em Eterna, imediatamente a fechei, para evitar o consumo desnecessário de Magicka; Rapidamente, rumei até a cada onde lembro que Annie estaria habituada, e disse num tom de voz alto

- Annieeeeee!