Floresta Perdida

- Merda de arma! - Disse jogando a pistola assim que a munição da mesma acabou no terceiro tiro. Três bandidos me surpreenderam ao sair da floresta, vindo em minha direção com suas armas. Foi tudo rápido de mais. Influenciei a gravidade, me impulsionando para cima, num salto, em sincronia com a hora que os bandidos se aproximaram de mim com as armas, fazendo assim, a ponta das três se encontrarem. Ainda no ar, invoquei duas pistolas, com munição até o talo. Ao voltar para baixo, equilibrei-me nas armas ainda juntas uma da outra, e atirei nos três bandidos, visando acertar suas cabeças, virando os braços em ângulos melhores para se fazer o ato.

Chuto o cabo da lança antes que ela me acertasse e com um mortal para trás, volto ao chão, invocando mais uma vez um grande escuto para me proteger de novas flechas que vinham em minha direção. Com a arma ainda em minha mão, atiro no homem da lança, visando acertar seu coração. Um circulo de magia se abriu em cima de mim, em pé, por aonde saiam sembons sem parar. Influenciando a gravidade mais uma vez, faço as sembons irem de encontro aos bandidos que estavam nas arvores e os que estavam em minha frente, buscando acertar seus pontos vitais.

Olhando todos os bandidos mortos no chão, limpo minha bochecha que estava com um foi de sangue e caminho mancando até uma grande pedra e sento-me na mesma. - Daora, minha outra perna. - Bufei. Imediatamente, invoquei minha caixa de primeiros socorros e tratei de cuidar de minha perna machucada, desinfeccionando e enfaixando-a. - Por enquanto isso basta, quando voltar ao bar, cuido melhor dela. - Disse me levantando e começando a caminhar novamente a procura do tal ermitão, um pouco mais lenta do que no início.

Ao avistar uma casa por ali, começo a andar mais rapidamente até chegar na mesma. De frente a porta, bato com força algumas vezes na mesma, enquanto espero alguém sair.

Um homem sai do meio da mata, ele não usava camisa, tinha um cigarro em sua boca, seu porte era forte, carregava uma rede com alguns peixes e uma vara, na outra mão levava um machado.

-O que quer aqui garota?

Virei-me para a direção que vinha a voz, encarando o homem com uma expressão impaciente. - Por acaso você é o ermitão que mora nesta floresta?

-Está vendo mais alguém por aqui, que more nessa floresta, além de mim?

Ele fala grosso por notar a expressão da garota para ele, em seguida vai até a porta e a abre, entrando na casa e guardando as coisas lá.

-Vai esperar que te convide para entrar ou vai querer passar a noite ai fora sua idiota?

- Na verdade, eu não vim para ficar, apenas tenho uma encomenda para lhe entregar. - Dito, pego a caixa de dentro no casaco e estendo ao homem, ainda na porta.

O homem vai até ela e entrega uma bolsa com algumas moedas e pega a caixa da mão dela, olha pra ela e diz.

-Se puder ir embora agora, eu agradeceria, vocês só atraem gente ruim.

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Recompensas:

Entreguei a caixa e peguei a bolsa. - Heh, de nada, velho. - Disse em um tom irônico, me virando e seguindo o caminho de volta para o bar.