A grande floresta

É uma floesta de pinheiros enorme e viva. Nem parece que cthulhu passou por aqui e tudo destruiu. Aqui vivem vários animais selvagens e pacíficos como pássaros, veados, vacas, esquilos e etc. Alguns hostís como lobos selvagens e ursos. Existem várias montanhas próximas ao lugar.

Cá estou eu, treinando na floresta tranquilamente. Quando ouço barulhos dos quais me fazem desviar a atenção:
- Comida? - digo, pensando alto - Ou será que está na hora de me divertir de verdade? - murmuro com um sorriso no rosto, enquanto ando em direção aos sons que escutara a pouco.

Da garota um urso selvagem se aproximava, visando atacá-la puramente por instintos. O mesmo ia de quatro em sua direção, tendo em pé, dois metros de altura.

- Era só você? Há. Vamos brincar! – exclamo.
Em posição de batalha, saco minhas espadas. Vendo que ele se aproxima em velocidade prendo suas pernas com raízes, logo pego impulso e pulo sobre os ombros do animal, visando cravar as duas espadas na cabeça do mesmo.

Diferente do que a garota pensava, o urso não era tão burro assim. Como estava em quatro patas, ao ser preso pelas raízes, o mesmo fica em pé e dá uma patada contra a garota durante o salto, impedindo que ela crave as espadas em sua cabeça.

Após ser surpreendida pelo urso, defendo-me do ataque no ar. Logo corto sua mão com uma de minhas espadas e chuto-o no rosto para distanciar-me.
- Não gostou de ser subestimado, certo? – digo arrogantemente – Pois bem, acabou a brincadeira.

O urso rosna para a garota e então se solta das raízes, que por sinal não eram tão poderosas à ponto de segurar aquela fera. O urso vai na direção da Drow correndo em pé, já que sua mão havia sido cortada e ele estava sangrando muito.

- Ainda não está satisfeito? – indago.
Percebo que o urso não é tão equilibrado sobre seu corpo então corro em sua direção, deslizo por entre suas pernas, cortando-as no processo algum tempo antes de terminá-lo e rolar meu corpo para frente por precaução.

O urso morre de emorragia, indo ao chão assim que é amputado.

- Acabou? – digo, observando o urso com um olhar desanimado – Bem, parece que comida é o que não me falta agora! Haha!
Vou à procura de lenha e coisas que me são úteis. Volto rapidamente, então preparo uma fogueira e almoço.
- Obrigada pela refeição – murmuro para mim mesma, após um longo suspiro de cansaço – Hmmm... A comida está saborosa! - exclamo depois de mastigar um pedaço do urso morto.
Logo após terminar de comer, me sentindo satisfeita e descansada, recolho minhas coisas e adentro a floresta.

Chego na floresta andando lentamente, minhas energias já tinham voltado.
- Até que enfim - Falava andando sem rumo pela floresta

A besta alada se dirige até o local, sem receber nenhuma palavra ou ordem, ainda seguindo os vários pássaros que preenchiam o céu antes vazio do local, mas o Emissário ainda sentia as pulsações de aura de Himea, ainda vasculhando o local por mais seres humanos. Encontra Victorique, que ainda não havia conhecido, e fica observando de longe a humana comendo um urso, e saindo do local. Prefere não seguí-la. Se aproxima um pouco mais, mas ainda longe dos pinheiros que preenchiam a floresta.

Andava por entre as arvores, apenas com o arco e uma flecha em mãos, como fazia antigamente. Não escondia o sorriso de estar bem ali no meio, porem ainda mantinha-me silenciosa, pisando com cautela para não fazer barulho.

Por um momento algo me chama atenção no chão. Parecia rastros, poem era certo que não seriam de animais, alguém havia passado por ali recentemente. Olho para traz de onde tinha vindo pensando se não deveria voltar em vez de me aprofundar mais na floresta.

- Bem... não vou demorar.

Apenas por curiosidade resolvo seguir o rastro.

(M.d.t. Floresta pt 2)

Ao abrir uma fenda na entrada da Floresta, o mesmo imediatamente posicionou sua espada numa forma Defensiva, e o brilho de seu braço alterara para Marrom, e então foi caminhando pela floresta, á procura de Éowen.

= Floresta Pt. 2 =

Voltava novamente pela "trilha" que havia mentalizado, para não me perder. Já avistava a "praia" dali e o navio. Por um momento sinto um calafrio na espinha. Paro a atenção voltando para aquela fortaleza.

Balanço a cabeça e saiu mais apressada dali.

Estranhando a reação de Éowen ao olhar para o castelo, por algum motivo este sentiria que algo ruim estava acontecendo; Imediatamente abri uma Fenda á minha frente, e me teletransportei até o Barco através dela.

Adentrava na floresta correndo, não olhava para trás ou sequer prestava muita atenção como geralmente fazia, apreciando os detalhes.

A pressão no peito aumenta e cerro os punhos. Aumento a velocidade para aprofundar-me na floresta. Corria até chegar em um ponto alto, onde havia um "fim da linha". Daquela ponta podia ver grande parte da floresta, até mesmo aonde esta começava a se devastar. A passos lentos seguia até a beirada daquele morro, parando á menos de um metro daquela ponta.

As pernas perdem á força, e deixo-me cair ajoelhada. O sentimento de culpa, frustração, ódio, tristeza, mesclavam-se com a dor de uma perda, ferindo o emocional profundamente. Cerrava os punhos na terra tomando folego, então como se pudesse expressar tudo o que sentia em som, grito com força contra os quatro ventos, liberando todo aquele ódio.

Ao perder o folego levo as mãos ao rosto finalmente deixando as lágrimas rolarem pela face, até o ponto de adormecer.

Andava pela floresta que se encontrava próxima ao castelo, prestando atenção nos animais que encontrava pelo meu caminho, procurando algum que vale-se apena matar. Mas estava complicado, a maior parte dos animais de grande porte eram caçadores noturnos, e como já estava anoitecendo os mesmos já estavam anoitecendo.

Continuava a caminhar pela floresta, ate notar algo interessante. Deitada em meio ao chão da floresta, Éowen dormia serenamente, mas ainda sim um pouco incomodada com o frio. Tiro o manto que estava sobre meus ombros e a cubro quase que inconscientemente. Antes da mesma acordar ou algo assim, volto a andar pela floresta, procurando algum animal para abater.

Acordo aos poucos e apoio a mão no chão para sentir. O corpo dolorido por causa do mal jeito ao dormi e a cabeça levemente pulsante pelo choro na noite anterior. O sol ainda irritava os olhos pela claridade da manhã, ofuscando parcialmente as vistas. Passo a mão pelos cabelos tirando parte das folhas presas, quando noto o manto sobre minhas pernas. Olho em volta procurando o dono deste, mesmo que já sabendo quem seria por lembrar do mesmo.

Dou um longo suspiro e finalmente levanto, alongando o corpo. Pego o manto e vou atras do rastro deixado.

Em alguns instantes já podia ver a silhueta do homem, ao que parece procurando algo. Me aproximo mantendo o silencio para não atrapalha-lo.

Noto alguém se aproximar de min, mas não me viro para encara-la, pois já sabia quem era. Avisto duas corças andando pela floresta e paro de andar no mesmo instante para não espanta-las. Me agacho e pego duas pedrinhas do no chão e as envolvo em trevas, logo fazendo elas irem em alta velocidade em direção das corças, atingindo suas cabeças com um disparo certeiro.

Olho para trás e por alguns instantes e encaro Éowen e depois começo a andar em direção as corças abatidas.

- Não foi culpa sua - Falei sem olhar para ela - Esse foi o destino que ele escolheu - Fiz uma pausa - Ele escolheu usar esse anel porque ele queria te proteger, mesmo que isso o condenasse...

Observo o abate das corsas, porem sem expressar qualquer reação por isso, já estava acostumada com abate de animais selvagens. Desvio olhar para o lado aos ouvir tais palavras, aquilo apenas fazia me sentir mais culpada.

- Se pudesse voltar ao passado, teria o impedido de aceitar esse "presente"... - Solto um suspiro, porem logo um sorriso irônico se forma em meus lábios. - .. apesar de que muitas vezes conseguimos escapar da morte graças ao anel... "Sacrifícios", como ele mesmo disse.. - Dizia a ultima parte mais para mim mesma, logo voltando a atenção para Jason, enquanto me aproximava.

- Creio que isto deva ser seu.. - Expresso um sorriso singelo, enquanto estendia o manto á ele.

Olho para ela, logo pegando o manto e voltando a coloca-lo sobre meus ombros e seguro o queixo da garota, dando-lhe um selinho. Vou até seu ouvido e sussurro lentamente.

- Adeus - Falei aos pés de sue ouvido, logo me afastando um pouco e lhe dando outro selinho, para me afastar de vez dela.

Vou até as corças e selo seus corpos em um dos pergaminhos. Volto a procurar por comida, tentando talvez achar os familiares daquelas corças.

- Adeus... - Sussurro após um tempo parada ali, observando-o sair. Levo os dedos aos lábios, acariciando de leve como se pudesse sentir novamente seus lábios.

Respiro fundo balançando a cabeça de leve, não deixaria-me abalar novamente pela situação. Ainda tinha meus objetivos a cumprir, entre outras coisas para me distrair. Deixo tais emoções guardadas ao fundo do coração, seladas, para talvez um dia desperta-las.

Me afasto dali, deixando-o caçar em paz. Tenho a atenção voltada para o castelo então resolvo dar uma volta por ali.

{M.D.T. Castelo}

Sentada no tronco de uma árvore alta, observando de longe alguns animais que passavam por ali. Pensando sobre oque faria naquele mesmo dia. Pensando se aquele seria o dia em qual acharia seu irmão.
- Algum dia eu vou encontrar - sussurrou pra si mesma depois de um longo suspiro.

Caminho pela floresta de pinheiros analisando certos pontos estratégicos onde poderia arrumar algumas armadilhas.