A grande floresta

Chego andando lentamente, com uma cara nem um pouco animada.

- Ah, ótimo, mais uma floresta. Que droga.

Digo com a cara séria.

- Eu já tô cansado de ficar andando e só ver mato, mato e mais mato.

Continuo a andar, dessa vez num ritmo mais lento.

Utilizando magia, faço um barco improvisado para sair daquele continente.

Narrador.

Do meio dos arbustos uma enorme criatura sai rugindo. Um urso de pelo menos 3 metros ao ficar em pé, avança contra Gyu com suas garras e presas.

Enquanto ando, percebo a criatura avançando contra mim, então num movimento rápido eu dou vários socos em seu estômago, e logo um soco vertical em seu queixo.

- Hey grandão, ataques surpresa não são permitidos nesse ringue!

Rio, mas logo depois fico em pose de batalha.

Narrador

Enquanto o rapaz dava os socos, o urso não ficaria parado, então sem que este tivesse chance de escapar o urso bate com sua pata no rosto dele e o joga contra uma arvore, com toda força. Cambaleia um pouco por causa dos socos e fica em sua posição de "quatro", avançando assim contra o corpo do rapaz.

Logo depois do meu impacto com a árvore, me levanto rapidamente, e sem dar uma abertura para o urso me atacar, pulo enquanto o mesmo avançava contra mim, e dou um forte chute em seu crânio, dando um impulso para trás e ficando longe do mesmo.

- Maldito...

Digo enquanto passo minha mão levemente onde ele tinha atacado.

Narrador

o Urso recebe o chute e rola ao lado um pouco zonzo, porem fica de pé de novo e ruge alto para ensurdecer temporariamente o atacante. Fica no mesmo lugar como se esperasse o ataque de Gyu.

Antes de avançar para atacar o urso mais uma vez, noto como ele está parado e penso.

"Hm, ele deve estar esperando eu atacar."

Então dou meia-volta e pego algumas pedras de tamanho médio, e começo a jogar em partes de seu crânio.

Narrador

O urso ruge novamente, mais irritado, então volta a ficar de "quatro" e avança com sua velocidade pra cima de Gyu, dessa vez ao se aproximar ergue-se nas duas patas e salta pra cima dele, para tentar surpreende-lo

Percebo o que o urso estava querendo e, me abaixo e dou uma rasteira, desviando do ataque do urso. Me levanto e começo a correr em direção do mesmo, logo depois dou um pulo e dou um pontapé no crânio do urso, seguido de vários socos em diferentes partes de suas costas.

- Não vou perder para um bicho burro como você!

Digo isso, enquanto apoiado nas costas do urso, então pulo para trás, ficando longe do mesmo.

Narrador.

O urso recebe os golpes e fica zonzo, como o rapaz ficou enrolando em suas costas, ele cai para traz acima dele com todo o seu grande peso. Porem sem reagir por ter levado muitas pancadas na cabeça.

Caio junto com o urso, sem reagir.

- Agh, maldito...

Com esforço, tento tirar meus braços debaixo do urso, e começo a socá-lo em diferentes partes de seu rosto, sem ver onde estou acertando.

Narrador.

A criatura continua imóvel.

Com o mínimo espaço que há entre mim e o urso, tento atacar o mesmo com o joelho, porém ainda atacando com suas mãos, mas desta vez em sua testa.

"Eu não posso acabar morrendo debaixo de um urso..."

Fugindo do que idiota? -Digo vendo as árvores chegarem perto.

Narrador

O urso continua imóvel,talvez estivesse morto ou inconsciente.

Chuto o urso com força, o jogando pro lado e saindo de suas costas.

- Argh. Esse bicho tá morto..?

Digo, enquanto me aproximava do mesmo. Depois, pego uma pedra de tamanho grande e me aproximo do mesmo novamente.

- Bom, para ter certeza...

Ataco a pedra na testa do urso com força, quebrando a mesma e seu crânio.

Navaddan passa pelo local, observando a cena do garoto lutando contra o urso e quebrando a cabeça do mesmo.

- O que os olhos não vêem o coração não sente, não é? - Ele diz, observando o horizonte e tentando tirar sua cabeça da lembrança daquele cheiro fétido de carne que começava a exalar no ar. Ele para perto dos jovens alí presentes, guarda seu cetro em uma espécie de "bainha" e fica alí, parado, esperando para conversar com algum dos dois.

-Daqueles monstros oras, do que mais seria?!

Olho as outras pessoas ali e fecho o rosto.

Monstros? não vi nenhum. -Digo colocando meu indicador nos lábios, lembrando que eu estava no colo dele.

Logo depois de jogar a pedra no chão, Gyusuki nota o quê pessoa com cara de velho diz.

- Quer experimentar também? É uma massagem gostosa.

Digo, em um tom irônico.

O homem se vira para a cena de violência que alí se manifestava no momento, e continua parado no local, mas dessa vez com seu cotovelo sobre o bastão, e sua mão em seu queixo. Observava com atenção à luta, para ver quem era o "certo" e quem era o "errado", segundo seus preceitos. Olha para os dois lados, fita a armadura andando, e diz:

- Aposto na maior! - Ele pronuncia, tranquilo e sereno.

Olha para o lado, vendo o pequeno jovem o provocando.

- Tambêm estou interessado em geologia, mas não defendo o uso das pedras em qualquer tipo de violência. - Diz ele, ainda mais calmo do que antes.

Monstros, monstros...Em todos os lugares apareciam. Olho em volta e vejo o resto do pessoal que estava ali

Ãhn? -Penso comigo, é aquela mulher de antes. Ah, bom dia.

O homem, andando até uma das árvores alí perto para se guardar da chuva, senta alí, andando para longe do grupo que se aglomerava alí na chuva. Grita para os mesmos:

- Está chovendo! Não querem pegar um resfriado, querem? Esta chuva está bem intensa, eu acho. - Ele fecha os olhos por um momento, e os reabre, se sentindo molhado e lavado pela chuva que alí estava caindo, o chão molhado, a grama fresca, e o clima frio. Tudo isso faziam-no se encolher, procurando se sentir mais aconchegado, alí perto daquela árvore.