Zh'étin - Castelo

Após se deliciar no sangue do pequeno animal agora deixado no chão, o Emissário se levanta, e percebe que a caçada seria um pouco mais divertida se tivesse um uso de alguns monstros que deixou em sua dimensão. Rasga uma fenda até a sua dimensão, para recolher utensílios para a matança. Pula para dentro dela, com o objetivo de alcançar Alfternium: Ele sucede.

Me distraio por um tempo, encarando o navio.

- Nada. - Suspiro, virando-me para ela. - Eu sou uma pessoa gananciosa, Nami. - E irei usufruir de minhas conquistas o quanto eu achar necessário. - Essa terra não é nada, é um nada não descoberto. Quem sabe o que poderemos descobrir?

Olho para ela e, bufando, fecho os olhos. Descanso as mãos na cintura.

- Esta Cidadela parece-me um perfeito nada. - Entro novamente pelos muros da cidadela, andando por seu pátio.

A fenda é  aberta um pouco acima no céu, e o Emissário aparece, em pé em sua besta alada e agora em forma física: Parecia entediado, e queria ver agora o mundo de cima, por um outro ângulo. Se sentava nas costas da besta, e ela estava sincronizada com seu corpo: Não descia muito nem se elevava nas nuvens, apenas voando em círculos, esperando por qualquer ação brusca ou alguma atividade interessante, talvez. Enquanto voa, o devorador do infinito caça alguns pássaros, os engolindo em sua boca com uma infinidade incontável de dentes, pequenos, mas em grande quantidade. É notável que o emissário não esteja de armadura, nem ao menos roupas comuns, apenas rasgados trapos vestidos abaixo da cintura, e bandagens de couro em seus pés. Seu rosto agora têm uma definição interessante, e seu cabelo estava curto, seus olhos pulsavam em branco de energia, pois havia despertado a sua forma física verdadeira.

Suspiro um pouco incomodada com aquela situação. Vi alguns homens carregando o navio que estava, porem aquele incomodo continuava. Olhava de lá aquela floresta viva, cheio de pinheiros. Sentia saudades de estar em uma floresta. Fecho os olhos com aquele aroma das folhas que o vento trazia

- Não dá.. preciso dar uma volta... - Comento saindo da borda do barco, em um pulo leve. Passo pelos homens carregando o navio e me dirijo até a floresta a passos rápidos.

(M.d.t. A grande floresta)

O ser alado aterrissa na torre superior esquerda, deixando cair um pouco da construção e seus pedaços de pedra, o Emissário pula da besta alada, que diminui de tamanho até o tamanho de um papagaio, então voa até o ombro do Emissário.

Ao notar que Éowen havia corrido para fora do barco, sem muitas demoras abriu uma fenda á sua frente, e adentrou na mesma, assim indo em direção á Floresta através da mesma.

Desço rapidamente e paro na torre olhando para o homem depois me sentando no chão encostada na parede. Fecho meus olhos devagar e acabo por adormecer.

Me viro e, encarando uma sombra ao lado do decrepito trono e, fazendo um aceno com a mão, desvio a atenção para as tapeçarias.

- Saia de seu esconderijo, vampiro.

Saio do lado do trono indo em direção a Asheethan, olho em seus olhos com meus olhos escarlates, a puxo pela cintura colando seu corpo parcialmente ao meu, afasto os cabelos da mesma do lado direito para o lado esquerdo e passo levemente a ponta do meu dedo indicador ali, apreciando a maciez da pele da garota.

-Sou facilmente percebi pelo que vejo, ou você tem sentido tanto a minha falta que já me imagina em qualquer sombra que vê, não devo me gabar, mas minha presença já é essencial com vocês, nos vejo como um grupo, e sem mim não teria tanta graça, não é?

Pressiono minha unha pontuda no pescoço da mesma como se cortando levemente, deixando um filete de sangue escorrer em meu dedo, levo o mesmo a boca e o provo, me afasto e seguro a mão da mesma, me ajoelhando e beijo a parte superior de sua mão de leve.

-Creio que não me apresentei direito, sou Caedum Mallevick e o prazer  é totalmente meu.

Me levanto sorrindo para a mesma, faço uma leve reverência.

-Não gostaria de fazer um trato comigo?
A olho sorrindo malevolamente.

- Bem interessante esse lugar - Digo sentado em uma cadeira, com os pés em cima do painel de controle do navio - Será que eles ainda vão demorar ?

- O que tem a me oferecer, criatura? - Olho-o, entediada. Caminho até o trono e, sentando-me nele, cruzo as pernas apoiando os cotovelos nos braços do trono.

-Talvez mais do que você espere, mas por enquanto, posso te servir do modo que desejar.
A olho sorrindo.

Apoio o queixo em uma das mãos.

- Uma lealdade baseada em palavras não me serve.

-Minha lealdade não é baseada em palavras, eu tomo teu sangue no momento do pacto, um vampiro é obrigado a servir, desde que um pacto do tipo seja feito, serei teu servo até o dia que me liberar deste posto, a marca de minha lealdade a você ficará estampada em qualquer armadura que eu usar ou até mesmo em meu corpo nu, sempre terá uma marca mostrando a quem sirvo.

Ouço-o e, com um bocejo entediado, faço um gesto com a mão livre.

- Diga-me o que quer, então.

Me teletransporto da torre onde estava, aparecendo no meio da vila à frente do castelo, sentando-me em uma caixa empoeirada, apanhando uma pedra que se encontrava perto da mesma.

- Sinto falta da humana, pelo menos teria algo para fazer agora. - Suspiro, delicadamente empurrando a pedra de um dedo para o outro enquanto ''observava'' a calma que se instalará naquele lugar.

- Hmpfh - Jogo minha cabeça para trás, descansando-a na parede de uma das casas da vila.

-Desejo alguns equipamentos de sua escolha e seu sangue sempre que eu precisar, e meus serviços são teus.
Vou até ela parando em frente a mesma, abaixando meu rosto próximo ao dela.

- É o vampirinho "sem alma" apaixonado? - Ele diz, caindo com a mão segurando o solo, agaichado, para amortecer a queda da torre, observando o trato.

- Este homem pode ser menos útil do que parece, ao tanto tambêm pode ser mais útil do que parece, mas não sou um profeta para o dizer. - Ele fala.

Levanto levemente uma das pernas e, encostando a sola de meu pé em seu abdômen, empurro-o.

- Recuso-me. - Volto a cruzar as pernas, com um sorriso deflorado.

-Tem certeza de que não quer? Não terá outro vampiro além de mim a vir te propor isso.

- É um vampiro que não têm uma lábia boa o suficiente? Deve envergonhar a sua família. - Ele fala, ríspido. Ainda com o pequeno draconiano branco em seu ombro. Olha, com rispidez o vampiro que estava alí em sua frente.