A grande floresta. pt3

Continuo andando.

{M.D.T-> Portões.}

Continuo seguindo o mesmo me perguntando aonde ele iria.

[M.D.T]

Ainda andando, noto que havia se perdido de Anne; Meh, não liguei e continuei andando, porém fiquei cansado, sentando escorado em um tronco de árvore, ainda com fome; E agora ?

A garota suspirou frustrada. Estava andando a mais de 1 hora, onde raios Marcus havia se metido? Quando estava quase desistindo, o avistou escorado em uma árvore.

- Marcus! - Correu até ele - Finalmente te encontrei - Sorriu.

Dou umas piscadas, mostrando que haveria dormido de olhos abertos; Novamente. Olho Anne, sorrio.
- Tava me procurando ? -
Solto uma risada fraca e então me levanto, com certa dificuldade, já que havia acabado de acordar. Limpo meu casaco e volto a fita-la.
- Aconteceu algo ? -
Pergunto, já tirando o sorriso do rosto; Por que ela teria vindo me procurar ?

- Sim, estava - Olhou pra ele e um flash veio a sua mente de repente, fazendo-a cambalear pra trás. Balançou a cabeça confusa com a repentina memória de um garoto sorrindo - Eh... O que era mesmo? - Olhou para o chão e depois voltou a olhar pra ele - Ah, eu encontrei o Alduin e ele arranjou comida, você não estava com fome? - Sorriu.

A olhou e esperou que ela terminasse, como se estivesse a espera de algo a mais.
- Aconteceu algo ? Você está bem ? -
Digo, esticando um pouco minha mão à ela, como se estivesse hesitando em toca-la.

- Você é realmente protetor - Soltou uma gargalhada - Não se preocupe, não é nada - Pegou o pulso dele e o puxou - Vamos comer carne hoje! - Disse, animada.

Fico sem poder dizer nada, até que ela comece a me puxar, rio um pouco de seu comentário e a sigo.
- Você realmente sabe ir sozinha pra cidade ? -
Digo, notando que realmente era protetor.

- Na verdade, não, eu estou realmente perdida e andando sem rumo agora - Respondeu, sorrindo sem graça - Desculpe, eu estava muito animada - Parou e soltou a mão dele.

Dou somente um riso, um " há " e então saio na frente, indo em direção à cidade.
- Então me siga -
Digo, sério.

Assentiu e o seguiu silenciosamente.

Continuo caminhando na floresta com as mãos no bolço, acho uma pilha de roupas velhas, vejo uma camiseta meio acidentada, sem rasgos mas meio suja, e vejo uma calça jeans semi-limpa, parece que tinham esquecido-na ali, vou até a pilha, pego a camisa e mais alguns tecidos, pego tecidos do meio que estavam bem limpos e adentro mais a floresta, pego uma pedra pequena pontuda e uma pedra grande, coloco os tecidos encima e confecciono uma calcinha, tiro o vestido e a capa e jogo-os no chão, visto a calcinha, pego a camisa e visto-a pego a jeans também visto, deixo o vestido ali na floresta e dobro a capa, me ajeito e volto até a pilha de roupas, continuo caminhando.

[M.D.T]

- Lerdo. - Murmurou, caminhando pelo lugar enquanto olhava ao redor. Podia sentir um intenso cheiro de sangue por toda a parte, porém, não poderia distinguir se era de animais ou de pessoas comuns; Sabe se lá de pessoas poderosas.

Minha sombra cruza o local, e, graças a fraca iluminação da lua, por um curto momento ela pode ser vista, circulando o homem que caminhava.

Em uma explosão de chamas, apareço do seu lado, meus olhos arregalados, meu nariz se expandia e voltava a todo momento, ofegava forte.

- Esse cheiro. - Digo, deixando para trás cumprimentos, apenas o acompanhando.

- Vá em frente, divirta-se. - Ainda com a mesma expressão triste no rosto, forçou um sorriso amargo e apoiou-se no tronco de uma árvore. - Eu, como rei, esperava "mais" de nossa suposta "aventura"... Isso está muito entediante para os primeiros trinta minutos. - Suspirou e olhou ao redor com desdém. - Blerg! - Resmungou, empunhando sua Glaive. - Isso está um saco, um saco! - Girou rápidamente e cortou ao meio a árvore cujo estava se apoiando; durante a queda da árvore, saltou e deu um pontapé contra o tronco, arremessando-o contra as outras árvores da floresta que consequentemente desabaram e se inclinaram.

Paro, tentando me concentrar na conversa, por um minuto.

- Você sentiu, eu sei. Você sabe que existem pessoas muito mais, interessantes, do que a dona desse odor peculiar. - Falo, ao caminhar, ignorando a destruição que o mesmo fizera na floresta.
Agarro o vestido, o que parecia ser a origem do forte cheiro que sentíamos.
- Pode ser muito mais divertido conhecer os outros, do que ir atrás de uma menina, meninas tem pouca carne. - Sorrio, o vestido se queima em minha mão, virando cinzas.

- Você é um guloso, criatura insuportável. - Sorriu maléficamente, dessa vez a expressão triste sumiu de seu rosto. - "Será que essa espécie de 'Vazio' em minha vida mudará?" - Pensou, de maneira dramática. - Faça o quê quiser, demônio insuportável. Faça o quê quis- - Interrompeu-se, e aproximou-se dele. Com uma lâmina vermelha, cortou a palma de sua mão e uma gota de sangue caiu no chão. Cravou a Glaive no meio, e então, um pentagrama vermelho se extendeu a partir da gota de sangue, cobrindo toda a grama verde. -

' A n t e b e l l u m

Recitou a magia, finalizando o "Ritual" - Não me questione sobre o quê acabei de fazer. - Fitou-o - Se você não for burro, sabe o que foi e com qual propósito. - Sorriu novamente.

Observando-o perfurar minha mão, não sinto dor.
Após ver o ritual totalmente completo, olho de soslaio para o pentagrama, e para ele novamente, sorrio.

- Vamos logo, cara. Eu estou com fome. -

- Claro, claro. - Começou a caminhar entre a floresta, visando encontrar alguma coisa.

O sigo, impaciente, Meu olfato pertubado pelo constante cheiro de sangue novo no ar.

Chego aquela parte da floresta, sentindo a aura que havia ali, assustadora mais ao mesmo tempo familiar. Vou até a pequena cascata que ali havia e lavo meu rosto na mesma, logo me levantando, voltando a andar pelo lugar.

-Vamos continuar.