A grande floresta. pt3

Um Yulvine¹ é lançado na terra, por meio de um portal dimensional, e deverá servir como olho (ou seja, um espião) do Emissário, embora seja desajeitado e fraco, ainda receberá habilidades conforme seu sucesso em sua missão.

O pequeno é parecido com um humanóide, embora bem pequeno e tenha uma antena na cabeça com um globo na ponta, para detectar a presença de seres alí. Têm três dedos nos pés e nas mãos, em cada uma delas, e consegue escalar árvores com certa facilidade. Ele agora está em uma, espiando o que o grupo falaria sobre o recente acontecimento.


¹: Seres da dimensão do Emissário, A raça predominante

Vejo a garota sentada nos galhos da árvore, mirando o arco do lado desta e dando uma flechada a poucos centímetros da cabeça da mesma.
- Quem é você, de onde veio, e o que quer aqui?

- Escuta aqui, criança, ou você me responde de uma vez, ou eu vou pintar essa árvore aí com o seu sangue.
Digo, mirando na garota novamente.

- Pois bem. Apenas não nos atrapalhe.
Digo, descendo de Agro e andando até o barco, guiando o cavalo por sua rédea.
- Aliás, qual o seu nome mesmo?
Digo, fitando Mashiro enquanto subo no barco.

O Emissário volta, decidido à distribuir doses de veneno, da sua nova besta criada, à qualquer um que o cruzasse, pois estava em estado de ira, e tinha sido ferido o orgulho. Uma fenda é aberta, e a besta verde, com duas grandes asas e mandíbulas tambêm proporcionalmente grandes, desce dos céus onde estava, procurando por uma presa que poderia ser facilmente abatida, ou utilizada em projetos que viriam depois.

O Homem continua voando em sua besta, em direção ao pequenino garoto com feições angelicais, a besta dá o bote, tentando segurá-lo pelos dentes com força, mordendo as asas, para evitar com que ele escape voando com as mesmas. Começa a voar mais alto, e mais alto, mas não muito alto, alguns metros abaixo das nuvens.

Uma fenda é aberta e a besta é arrastada, junto com o clérigo, para dentro da mesma.

- Eu vou enlouquecer. Meh... Bem, boa noite. - Disse ele num tom de brincadeira, enquanto observou a lua nos céus.

- Tirei a sorte grande. - Sorriu, enquanto observava. - Depois eu vou dar uma fuçadinha por aqui. Hehehe! - Pensou o garoto, se levantando da cama e saindo da cabine.



- Bom dia, Marcus; - Disse, enquanto se espreguiçava. Adentrou a floresta, andando calmamente.

- Vou dar uma volta por aí. - Sorriu, virando a cabeça para Marcus. - Sabe, ainda não conheço a nossa "Vizinhança" - Entrou na floresta, definitivamente.

Começo a andar em direção ao barco quando vejo alguém
- Marcus? - Diz o Drow em tom alto, tentando chamar atenção do vulto encostado numa árvore.

- Grrr! - rosno - Maldito Drow, o que pensa que está fazendo? – pergunto retoricamente, enquanto me aproximava, logo atrás de Alduin.

- Ahm, vendo se meu amigo está ali... Torço que não seja um inimigo.
Dizia me aproximando e chamando novamente
- Marcus?!

- Depois da caçada resolvi dar uma volta, encontrei ela, ai eu fiz o mesmo que fiz com você no barco mas ela ficou braba demais e veio me bater, ai eu vi que ela era fraca e desisti, mas ai chegou o Emissário e tentou pegar ela, ai eu defendi ela, ai ele veio pra cima ai bláblá muita coisa, resumindo, surrei o Emissário e ela está me ajudando por ter ajudado ela, ah, eu estou cuspindo sangue quando tosso, sabe onde o Dem está? ele sumiu depois que matou o dragão do Emissário...

- Que apresentação bela a sua, Alduin. Muito obrigada! – digo sarcasticamente - Enfim, esqueça o que ele disse. Me chamo Victorique... Você é Marcus, não? Prazer. - estendo a mão, na tentativa de parecer gentil.