O Castelo de Eterna

- Se quiser tanto assim.. - Ele diz, invocando uma fenda e retirando de lá uma armadura em aço estígio diamantino negro, com vários adornos relembrando a morte, o pesar e o fim da inocência no fim dos mundos.

Spoiler:

Tiro meu calçado, ficando apenas com um par de meias, tiro meu manto, ponho a perneira da armadura e em seguida a bota, tiro meu colete e o coldre das armas e os ponho no chão, pondo o peitoral da armadura, em seguida ponho as ombreiras e as luvas, em seguida o elmo.

-Obrigado.

Pego meu manto e ponho sobre meus ombros, pego a bainha de minha espada e minhas tonfas, pondo-a em minha cintura, pego o coldre da flintlock e ponho-o junto da bainha de Bloodmourne.

Me encosto em um canto tentando não ser percebido e começo a dormir.

-Vampiro, ainda não me disse seu nome. Por favor, conte-me.
Falo para Caedum, curando seus olhos e colocando no lugar.
-Eu ainda prometo à esse druida, vou ressuscitá-lo algum dia, agora não posso, me desculpe.

Levanto-me e olho para o portão, em seguida dirijo meu olhar para o Sacerdote.

-É impossível ressuscitar alguém que não tem alma, garoto.

-Sem alma?
Fico em dúvida.

-Eu não tenho alma, assim como o Druída agora, a alma dele foi pega pelo Emissário.

Desembainho Bloodmourne, olho-a e faço alguns movimentos com ela em minha mão direita, após isso seguro com minhas duas mãos e repito os mesmos movimentos.

-Acho que será mais efetivo com duas mãos.

-Entendo.
Olho para o portão.
-Sinto um enorme mal vindo dali. Anjos, arcanjos e divinos são mais sensíveis a energias negativas. Você, o Emissário, entre outros também têm energia negativa em seus corpos, mas não tão imensa e maligna como a que está no castelo. Fico surpreso em não desmaiar por aqui.

-As vezes encontramos um mal que temos em nós mesmos é maior que o mal que encontramos em outras pessoas.

Aponto Bloodmourne para o Castelo.

-Quando entrarmos não sobrará pedra sobre pedra até que essa Rainha de outro mundo tenha caído.

-Devemos eliminá-la a todo custo. Vou criar uma estratégia. Ajuntem-se.
Sento e começo a cochichar.

Olho para o rapaz atônito.

-Isso não é um jogo de crianças para se cochichar, ela irá nos ouvir, ela está nos ouvindo.-Olho para o castelo.- E não vai ser com base em alguma estratégia que iremos ganhar dela.

Embainho Bloodmourne, porém mantenho minha mão em sua empunhadura.

-Devemos trabalhar em equipe.

-Sinceramente, eu já tenho um plano armado. Só resta essa tal pessoa cair em meus planos.
Olho para trás, tentando procurar um sinal de aliados.
-Haveria mais alguém para ajudar?

- Pela força dos Deuses novos, os velhos devem ser esmagados, sem velório nem rodeios, iremos esmagá-la como esmagou a terra sobre o inferno, e pintar as paredes de suas antigas casas com seu sangue, e jogar seus filhos em calabouços fechados e enegrecidos, onde a única esperança é a morte, e a mesma irá lhes abandonar. - Ele diz, desejando apenas a desgraça da mulher que iria encontrar logo a frente. Materializa uma lança em sua mão esquerda, e arremessa uma lâmina de Alfternium contra o portão, repondo depois sua aljava, e declarando:

- O cerco está cedido, iremos fazer isso rápido.. Conhecem o termo "Blietzkrieg"? Pois é bom saberem, é isso que acontecerá. - Fala ele, andando um pouco depois do portão e esperando pela companhia dos mesmos.

Meu olho esquerdo passa a emanar mais energia vermelha que o norma, ponho meu elmo e desembainho Bloodmourne e a seguro com minhas duas mãos.

-Então que comece a batalha.

Seguro meu cetro, então uso minha magia.
-Preparem-se.
Abençoo o Emissário e Caedum com a luz sagrada, dando à eles uma boa defesa, regeneração de ferimentos e aumento da potência do poder mágico.

-Sacerdote, que teu Deus te ajude agora! Pois aonde iremos ele não nós abençoará.

Olho para Emissário.

-Só não nos exploda juntos.-Sorrio.

Pulo para trás e crio barreiras sagradas retangulares, então soco as barreiras, lançando rajadas de luz contra os colossos. Termino colocando fagulhas nos braços de Magnolia.

Aproveito minha inteligência dobrada para calcular uma área em que eu possa lançar uma magia junto a um uppercut. Vou a um ponto da direita, pulo, solto uma rajada fraca de vento no chão, subo com a força do vento, então encanto minha espada com chamas azuis-índigo e desço em alta velocidade na transversal, atacando os colossos.

Duas lâminas de Alfternium maciço são geradas na mão do homem, que logo são combinados em um esquema de arma para propulsar granadas, algo como uma "RPG". A explosão gerada seria ótima e infectaria os colossos de dentro para fora. Ele atira no torax de um deles, e procede alvejando os outros que se revelavam. O "coice" da arma que utilizava o leva para trás, evitando o contato físico dos mesmos.

Ajunto minhas mãos e crio uma poderosa esfera de luz, que jogo nos monstros e explode num flash de luz.
-Arr! Droga, eles estão vindo.
Giro meu cajado e o transformo numa espada sagrada de forma comum, então lanço junto algumas fagulhas de luz ofensivamente, para deter a saída dos voidmonsters.

No momento onde vejo o rompimento da porta, faço surgirem várias minas, como se fossem um "campo minado" em volta do local, por toda a extensão do local onde o emissário estava até a porta de onde eles saíriam, feitas de Alfternium. Ele cria uma fenda, e da mesma sai uma besta alada, a qual usa para voar, evitando as explosões e os Voidmonsters enquanto os mesmos seriam explodidos em uma morte horripilante.